Orientador: Prof. Mauro Belli
Este trabalho apresenta a dificuldade em estabelecer uma linguagem padrão entre diferentes instituições, a INTERCONCEPT e a comunidade de Ciências Sociais via COCTA, citando também as recomendações da ISO/TC 37, que buscam o mesmo propósito a diferenciação entre linguagem e capacidade de classificar, questionando qual destas precederia a outra. Citando alguns exemplos (glossário) e hipóteses, procura mostrar as diferenciações existentes e como é complexa a discussão em torno deste tema. Respondendo a questão proposta, a autora expõe que “a capacidade de percepção de estímulos externos e de representação em nível interno desses estímulos é que conduzem à classificação e a linguagem”. Faz-se necessário uma classificação previa para estabelecer o grau de necessidade: conceito, se a afirmação é verdadeira, item de referência, forma verbal. Seguindo nessa linha cria-se um "universo dos itens" como a base para a formação dos conceitos e o "universo do discurso". Ainda sobre este artigo a autora busca estabelecer a aproximação entre a conceituação de estímulo externo, reordenação mental e designação (ou seja, linguagem, classificação e representação), podem ser vista como uma primeira aproximação ao conceito de classificação. Sem adentrar a discussão sobre uma conceituação do fenômeno, pode-se dizer que classificar essas ordens é algo dialético, que aparece de forma antagônica e complementar, utilizando-se de conceitos bastante diversos. Assim, ela seria por vezes universal ou particular, mental ou biológica, matéria ou energia, se materializando no tempo e espaço.
Palavras chaves: INTERCONCEPT, COCTA, classificação, dialético.